MORTALIDADE POR DOENÇAS NEOPLÁSICAS E INFECTOCONTAGIOSAS NO ESTADO DO TOCANTINS: SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITOS (SVO) DE 2010 A 2012
Resumo
Introdução: No Brasil, em 2003, 13,3% das causas básicas de óbito foram identificadas como mal definidas, cujas maiores proporções ocorreram nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo epidemiológico, das principais causas de óbitos por doenças infectocontagiosas e neoplásicas. Os dados sobre os óbitos provieram do banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e Sistema de Informação de Mortalidade DATASUS/SIM do Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: Para as doenças infectocontagiosas e neoplasias foram registrados 3591 óbitos, sendo que, dentre as cinco principais doenças que se enquadram em doenças infectocontagiosas tiveram 360 registros de óbitos e para as cinco principais neoplasias o registro foi de 925 óbitos. Discussão: As doenças infectocontagiosas tiveram um decréscimo na sua importância ao longo da década de 80, tanto para o sexo masculino quanto para o feminino. No entanto, a mortalidade por essas doenças permanece elevada principalmente nos homens. A incidência de câncer é maior nas idades mais avançadas. Conclusão: A produção de informações mais precisas quanto à mortalidade reflete a situação de saúde e contribui para gestão eficaz em saúde, objetivando a redução da morbimortalidade no Estado do Tocantins. A análise de dados epidemiológicos oriundos do SVO é relevante para verificar a causa base de doenças mal definidas que levam ao óbito. Tem-se com isto contribuições para melhorar a qualificação das informações dos agravos que mais tem acometido a população brasileira, inclusive na região Norte, Estado do Tocantins.
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