A PERCEPÇÃO DE GESTORES DOS MUNICÍPIOS DE DUQUE DE CAXIAS E RIO DE JANEIRO QUANTO À ROTATIVIDADE DE PROFISSIONAIS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Abstract
Objetivo: Identificar o grau e os principais motivos da rotatividade dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) dos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias e as estratégias adotadas pelos gestores de recursos humanos em saúde (RHS) para arrefecimento do problema. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de investigação narrativa e abordagem qualitativa, realizado entre outubro e dezembro de 2011. Foram entrevistados sete gestores de RHS da ESF dos municípios estudados, por meio de roteiro semiestruturado. As narrativas foram submetidas à análise de conteúdo e os dados quantitativos à estatística descritiva. Resultados: O maior grau de rotatividade foi creditado aos médicos. As principais causas estão associadas à carga horária excessiva, más condições de trabalho e localização da unidade em áreas de risco social. As estratégias para atração e fixação profissional incluem: processos seletivos, garantia dos direitos trabalhistas, flexibilização de carga horária, melhorias em infraestrutura e estratégias de qualificação. Conclusão: Para fixação profissional em grandes centros urbanos recomendam-se: incentivos salariais para atuação em regiões vulneráveis, melhorias em infraestrutura e integração entre instituições de ensino e rede de saúde.
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde. Programa Saúde da Família. Gestão de Recursos Humanos em Saúde. Recursos Humanos em Saúde.
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