Estudo epidemiológico da fibromialgia em ambulatório municipal de reumatologia no Estado do Tocantins
Resumen
A Fibromialgia é caracterizada por dor crônica, geralmente associada a fadiga, distúrbios do sono e sintomas cognitivos. A prevalência no Brasil é elevada, acometendo principalmente mulheres. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil epidemiológico e determinar a incapacidade para tarefas em pacientes com fibromialgia. Estudo transversal realizado por meio de aplicação do Questionário de Impacto da FM (QIF-Br) e análise de questionários elaborados pelo grupo EpiFibro, aplicados a pacientes que atenderam os critérios diagnósticos do ACR de 2010, em ambulatório municipal de reumatologia no estado do Tocantins, no período de junho a novembro de 2018. Foram analisados 52 pacientes do sexo feminino, com idades entre 26 a 74 anos, casadas, com renda familiar entre um e três salários mínimos, desempregadas ou aposentadas e nível de escolaridade médio e superior. A maioria das pacientes apresentaram limitações para realizar atividades físicas diárias, dores (moderada/grave) e vários sintomas que corroboram com a incapacidade causada pela doença, resultando em elevados valores na escala analógica visual, IDG e no escore total do QIF (> 50), em cerca de 80,76% das pacientes. Os resultados dos parâmetros clínicos nos casos avaliados têm scores elevados, demonstrando o impacto negativo na qualidade de vida dessas pacientes.
Palavras-chave: Fibromialgia; Epidemiologia; Critério diagnóstico
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