Perfil ecoepidemiológico da febre amarela no estado de Minas Gerais, Brasil, de 2011 a 2020

  • Solange Maria dos Santos Universidade Brasil
  • Leonice Domingos dos Santos Cintra Lima Universidade Brasil
  • Luiz Sergio Vanzela Universidade Brasil
  • Rafael Ovídio de Oliveira Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul
  • Danila Fernanda Rodrigues Frias Universidade Brasil

Resumen

Avaliou-se a ecoepidemiologia da Febre Amarela no estado de Minas Gerais, de 2011 a 2020. Realizou-se um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo com dados secundários coletados de 2011 a 2020 do site TABNET/DATASUS e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. As informações coletadas foram: número de notificações, regional da Secretaria de Estado de Saúde de residência, zona de residência, faixa etária, escolaridade, raça, sexo, autóctone, estado onde ocorreu o contágio, classificação final do caso, critério de confirmação e evolução final do caso. A análise dos dados se deu por meio de estatística descritiva. Foram notificados 3.472 casos de FA, e 2017 e 2018 albergaram 90,5% das notificações. A taxa de prevalência foi 5,28/100.000 e a de letalidade 31,5%. A maioria dos indivíduos possuíam faixa etária economicamente ativa e sexo masculino. Quanto a cobertura vacinal, nenhuma regional atingiu 100%, mas acima de 90% atingiram as regionais de Uberlândia, Sete Lagoas, Passos, Ituiutaba e Divinópolis. A prevalência de FA no estado foi elevada, demonstrando intensa relação com desastres ambientais e ineficácia de políticas públicas para erradicá-la. Por isso, estudos realizados com foco na ecoepedimiologia da doença são fundamentais para o desenvolvimento de ações voltadas ao controle e prevenção.

Publicado
2023-07-09
Cómo citar
Santos, S. M. dos, Lima, L. D. dos S. C., Vanzela, L. S., Oliveira, R. O. de, & Frias, D. F. R. (2023). Perfil ecoepidemiológico da febre amarela no estado de Minas Gerais, Brasil, de 2011 a 2020. REVISTA CEREUS, 15(2), 277-297. Recuperado a partir de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/4188