INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS E DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM UNIVERSITÁRIOS: UM MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO
Resumo
Indicadores antropométricos tem sido utilizados para a avaliação do risco de doença cardiovascular, contudo a maioria dos estudos sobre a temática não tem se dedicado a investigar a população de jovens-adultos. Diante de tal panorama, a presente pesquisa tem o objetivo de analisar como se dá a produção do conhecimento sobre indicadores antropométricos, em especial, analisar como tal produção traça relações com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em estudantes universitários. Foi realizada uma revisão de literatura que tematizavam indicadores antropométricos, a saber, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e relação cintura quadril (RCQ), em universitários. Os resultados demostram escassez na produção do conhecimento sobre a temática no que se refere a amostras, diversidade de pesquisas nas regiões brasileira, no volume veiculado. A maioria dos estudos encontraram populações propensas a desenvolver DCV, entre elas: elevação da pressão arterial, síndrome metabólica e alterações do perfil lipídico (triglicerídeos e HDL). No entanto, a literatura ainda diverge sobre qual seria o melhor parâmetro a ser utilizado para esse fim. O indicador antropométrico mais utilizado foi o IMC, seguido pelo CC e o menos usado foi o RCQ. Que seja registrada a necessidade de acompanhar a população universitária, através da utilização dos índices antropométricos a fim de alertar a comunidade dos riscos de DCV em jovens adultos. Indica-se, especialmente, a realização de pesquisas do tipo nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. Palavras-Chave: Indicadores Antropométricos, Doença Cardiovascular, Jovens-Adultos.Copyright (c) 2018 REVISTA CEREUS
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