SÍFILIS CONGÊNITA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM PALMAS - TOCANTINS.

  • Delcides Bernardes da Costa Neto Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil
  • Jonathas Santos Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • Karolyne Botelho Marques Silva Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Tocantins, Brasil.
  • Benta Natânia Silva Figueiredo Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil
  • Marcello Otake Sato Department of Tropical Medicine and Parasitology, Dokkyo Medical University, Mibu, Japan
  • Sandra Maria Botelho Mariano Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil

Resumo

Sífilis congênita (SC), ocorre na infecção transplacentária por Treponema pallidum. A ausência de tratamento leva a prematuridade, baixo peso ao nascer, deformidades, lesões neurológicas e perda fetal. O presente estudo analisou a situação epidemiológica da SC no município de Palmas – TO, sendo este do tipo série de casos, transversal, descritivo e retrospectivo no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2015 dos dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN). Foram registrados 176 casos de SC de 2011 a 2015, que promoveu um aumento na incidência da doença, de 3,85 para 6,98 por 1.000 nascidos vivos, com maior incidência significativa para o sexo masculino. A mortalidade foi observada somente nos anos de 2011, 2014 e 2015, com taxa de 0,16, 0,15 e 0,31 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente, sendo que no ano 2015, ficou acima da média nacional, que registrou 7,4 mortes por 100.000 nascidos vivos no período. A maior ocorrência de sífilis gestacional (70,4%) foi observada nas mulheres com idade entre 20 e 34 anos. Além disso, 85,5% das gestantes com sífilis que realizaram o pré-natal, apenas 5,1% foram adequadamente tratadas, o que indica falhas na assistência e aponta a necessidade de melhoria no atendimento à gestante na  Rede de Atenção à Saúde no município de Palmas-TO.

Biografia do Autor

Delcides Bernardes da Costa Neto, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil
Médico Pediatra, mestre e docente e  da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil.
Jonathas Santos Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil.

Karolyne Botelho Marques Silva, Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Tocantins, Brasil.

Biolóloga e Farmacêutica ,Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) Servidora  da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, Tocantins, Brasil; 

Benta Natânia Silva Figueiredo, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil
Graduada em Medicina Veterinária  e Doutora pela Universidade Federal do Tocantins(UFT) Palmas, Tocantins, Brasil.
Marcello Otake Sato, Department of Tropical Medicine and Parasitology, Dokkyo Medical University, Mibu, Japan

Médico Veterinário, doutor em Parasitologia Veterinária, Docente e pesquisador do Department of Tropical Medicine and Parasitology, Dokkyo Medical University, Mibu, Japan.

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Sandra Maria Botelho Mariano, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas, Tocantins, Brasil

Farmacêutica Bioquímica, mestre em Bioquímica , doutora em ciências da Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco.Docente  e pesquisadora da Universidade Federal do Tocantins (UFT),  curso de medicina e  mestrado Profissional de Ciências da Saúde.

Publicado
2018-09-19
Como Citar
Costa Neto, D. B. da, Oliveira, J. S., Silva, K. B. M., Figueiredo, B. N. S., Sato, M. O., & Mariano, S. M. B. (2018). SÍFILIS CONGÊNITA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO EM PALMAS - TOCANTINS. REVISTA CEREUS, 10(3), 38-49. Recuperado de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/1634
Seção
Artigos