EFEITO DA PUNICA GRANATUM (ROMÃ) EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS INDUZIDOS EM RATOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-ADRENAL
Resumo
Após injúria tissular iniciam-se os eventos da cicatrização: inflamação, proliferação e remodelação. A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito fitoterápico da romã em feridas e suas implicações nas vias neuroendócrinas do estresse. Protocolo CEUA 02/2017. Induziu-se feridas nos dorsos de ratos anestesiados. Tratados por 3 dias com salina ou romã (chá e/ou polpa). Ao final do 4º dia, foi inoculado Azul de Evans (AE, 0,3 mL 2,5%) em todos os ratos, pela veia hepática. Uma das metades das lesões, após 24 horas, teve o AE lido no comprimento de onda 640 nm e a outra metade foi novamente pesada a 60° C a diferença expressa como exsudato. As adrenais participaram da determinação do conteúdo de ácido ascórbico (AAA), leituras em 520 nm. ANOVA-Tukey com significância de 5%. Encontrado aumento significativo de AAA, peso das adrenais e permeabilidade ao AE diminuídos, nos tratados com romã, comparado ao grupo com salina (F = 5,8; P = 0,005; F = 5,9; P < 0,01; F = 9,8; P = 0,0011) o que sugere ação anti-inflamatória e propriedade adaptógena da romã, embora o conteúdo médio de exsudato tenha sido igual em todas as condições de tratamento (F = 2,7; P = 0,0677).
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