TREINAMENTO AERÓBIO E DEXAMETASONA: IMPLICAÇÕES NO EIXO ESTRESSOR

  • Procópio Cleber Gama de Barcellos Filho
  • Ivim Thayná Fernandes Cruz
  • Mariel Lovato de Barcellos
  • Wataro Nelson Ogawa

Resumo

Foram avaliadas as influências crônicas do exercício aeróbico e da Dexametasona no eixoHipotálamo–Hipófise–Adrenal (HHA), associadas a parâmetros morfométricos cardíacos.Ratos machos Wistar foram agrupados em: Sedentários (S, N = 9), Sedentários comDexametasona (SD, N = 8), Treinados (T, N = 8) e Treinados com Dexametasona (TD, N = 8).O protocolo de exercício para ratos T e TD, constituiu de sessões de natação de sessentaminutos/dia, cinco vezes/semana durante dez semanas, incluída uma sobrecarga de 3% dopeso corporal. A Dexametasona (2 g/200 l de salina, via s.c.) foi administrada nos SD e TDnos dias das sessões, sendo o mesmo procedimento nos S e T, porém com 200 l salina. Apósdez semanas, o coração e as adrenais foram retirados, pesados e mensuradas as espessurasda parede ventricular e do septo interventricular e concentração de ácido ascórbico da adrenal,respectivamente. Foram observadas diferenças significativas (p < 0,05) na depleção de ácidoascórbico nos animais dos grupos T e TD em relação a S e SD. O peso das adrenais assimcomo o peso ventricular relativo foi significativamente maior nos grupos treinados comparadosaos sedentários. Já em relação à espessura dos ventrículos e do septo interventricular e pesocorporal, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos sedentários etreinados. Conclui-se que a natação induz estresse em ratos por hiperatividade do eixo HHApromovendo possivelmente alterações hipertróficas no tecido córtex-adrenal e cardíaco, porémnão afetando as espessuras da parede ventricular.
Publicado
2010-07-21
Como Citar
Barcellos Filho, P. C. G. de, Cruz, I. T. F., Barcellos, M. L. de, & Ogawa, W. N. (2010). TREINAMENTO AERÓBIO E DEXAMETASONA: IMPLICAÇÕES NO EIXO ESTRESSOR. REVISTA CEREUS, 2(1). Recuperado de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/41
Seção
Artigos