Dificuldades de Enfermeiras na Implantação das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica

Resumo

Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) são um ramo da saúde baseado em conhecimentos tradicionais, possuindo diversas modalidades que atuam em diferentes aspectos da saúde e são um ótimo coadjuvante para o modelo assistencial da Atenção Primária. Porém, sua implantação tem crescido de forma lenta e desigual. Objetivo: Analisar as dificuldades na implantação das Práticas Integrativas e Complementares por enfermeiras da Atenção Básica do município de Floriano-PI. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo realizado em forma de entrevista com roteiro semiestruturado. A amostra contou com oito enfermeiras, sendo utilizado o método de saturação teórica e o referencial de Minayo para a organização das informações. Resultados: O reconhecimento dos benefícios das PIC foi notório na maioria das participantes, porém as práticas não são realizadas em nenhuma UBS. E entre os pontos que dificultam a implantação das PIC no município, destacaram-se a falta de conhecimento dos profissionais e apoio dos gestores, pouco acesso a capacitações além da sobrecarga de atividades na UBS. Conclusão: Cabe aos gestores tornar as PIC parte do quadro de prioridades no atendimento básico assim como promover especializações mais acessíveis e a contratação de pessoal capacitado, evitando assim a sobrecarga da enfermagem.

Publicado
2024-03-25
Como Citar
Sousa Martins, I., Cezar Antunes de Araújo Filho, A., de Sousa Baldoino, A. C., Ribeiro dos Santos, A., Marques da Silva, D., & Rodrigues Cardoso, A. (2024). Dificuldades de Enfermeiras na Implantação das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica. REVISTA CEREUS, 16(1), 198-2011. Recuperado de http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/4567
Seção
Artigos