Nocicepção térmica em Ratos Tratados com Polpa e Extrato Etanólico de Noni (Morinda citrifolia L.).

Bruna Teixeira Vidal, Priscila Drudi dos Santos, Halbannara Louyse de Pádua Teixeira, Wataro Nelson Ogawa, Katienne Brito Marcelino.

  • Bruna Teixeira Vidal UnirG
  • Katienne Brito Marcelino
  • Priscila Drudi dos Santos
  • Halbannara Louyse de Pádua Teixeira
  • Wataro Nelson Ogawa

Resumo

O tratamento para alívio de dores tem foco principal no uso de medicamentos antinociceptivas, porém o acervo atual de fármacos não é suficiente e muitos apresentam efeitos colaterais e reações adversas que levam a impossibilidade do seu uso crônico. Com base nessa problemática,esse artigo objetiva avaliar um suposto efeito antinociceptivo da Morinda citrifolia L em ratos utilisando ensaios de placa quente (PQ), avaliando o tempo de latência (TL)  nos grupos: controle (C); extrato etanólico da polpa (EEP) do noni; extrato da polpa (EP) in natura do noni; ácido ascórbico (AA); diazepam (D); morfina (M) e a associação diazepam-morfina (DM). Nos experimentos pós-30 min com EEP e EP, houve aumento parcial no TL com EEP igual ao observado pós-20 min com EP. No intervalo de 30 a 40 min, ocorreu moderada tolerância ao estímulo térmico com EP que declinou após 40 min, evidenciando tendência antinociceptiva. O grupo AA mostrou efeito nociceptivo durante os primeiros 30 min e aos 40 min mostrou efeito semelhante ao EP neste mesmo tempo, indicando uma moderada ação antinociceptiva. Os resultados sugerem tendência de que ambos EEP e EP possuem efeitos antinociceptivos, embora não significativos, quando comparados ao C, tendo o EP esse efeito pouco mais acentuado

Publicado
2022-09-05