Perfil epidemiológico de intoxicações por medicamentos no Tocantins entre 2020-2022
Himaíra Guedes de Moura, Natália Nunes Xavier de Resende, Stéfanny Rocha Sfalcin, Thawany Silva Brás Ferreira, Aurea Welter
Resumen
Medicamentos constituem um recurso terapêutico essencial para a capacidade resolutiva dos serviços de saúde, mas o uso inadequado está associado a intoxicações, sendo consideradas um grave problema de saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo analisar as intoxicações exógenas medicametnosas, no Tocantins, entre 2020-2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, a partir de dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram notificados 2.372 casos de intoxicação exógena por medicamento no Tocantins, entre 2020 e 2022. O perfil majoritário das intoxicações, foi representado pelo sexo feminino (76%), com idade entre 20-39 anos (40%), pardos (81,78%) e residentes na região de saúde Capim Dourado (33,7%). As variáveis clínicas mostram como principal circunstância a tentativa de suicídio (70,74%), com a confirmação feita somente pelos aspectos clínicos (61,2%), evoluindo predominantemente para cura sem sequelas (86,4%). A intoxicação exógena por medicamento constitui um problema de saúde pública no Tocantins e requer estratégias de informação e sensibilização da sociedade. Ademais, ampliar o acesso às diferentes modalidades terapêuticas, para diagnóstico e suporte psicológico e/ou psiquiátrico ao paciente com comportamento suicida, com atenção para público feminino e adulto-jovem, que representa a maioria das notificações de intoxicação medicamentosa no Tocantins.
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