ESTRESSORES PARA O PACIENTE DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DE GURUPI – TOCANTINS
Abstract
As características da Unidade de Terapia Intensiva e as intercorrências que ocorrem no decorrer do dia favorecem a manifestação de estresse nesse ambiente; os pacientes conscientes estão diretamente expostos a essa situação. Por meio da análise dos estressores para os pacientes internados em UTI é possível implementar medidas que podem facilitar a humanização nesse ambiente. O objetivo deste trabalho foi identificar os estressores para pacientes internados na UTI do Hospital Regional Público de Gurupi – TO, na perspectiva do próprio paciente, familiares e profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, onde foi utilizado como instrumento de coleta de dados, uma escala de estressores (Intensive Care Unit Environmental Stressor Scale – ICUESS) e um questionário de informações clínicas e demográficas- QICD. Os principais fatores estressantes na visão dos pacientes foram não ter controle de si mesmo, ter dor e ver a família e os amigos por apenas alguns minutos por dia. Os familiares dos pacientes internados na UTI acreditam que os principais fatores estressores foram: ter tubos no nariz e/ou na boca, não ter controle de si mesmo e ter dor. Para os profissionais da saúde que estavam em contato com estes pacientes, os principais estressores relatados foram: ser furado por agulhas, estar preso por tubos e não conseguir dormir. Os resultados denotam que o investimento em estratégias de humanização na UTI, visando minimizar o estresse do paciente durante o seu período de internação, tendem a contribuir para sua recuperação e, concomitantemente, favorecer a relação paciente/familiar/equipe.
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